Governo reúne-se hoje com sindicatos de polícias e militares da GNR: saiba o que está em causa

Esta quinta-feira, dia de greve geral, a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) juntou-se à concentração junto à residência do primeiro-ministro, promovida pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia contra a proposta de negociação do Governo

Executive Digest
Dezembro 12, 2025
6:30

A ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, vai reunir-se esta sexta-feira com sindicatos de polícias e militares da GNR, para discutir as propostas de alteração à portaria dos serviços remunerados e de alteração no valor do Suplemento Especial de Serviço e apresentação de contrapropostas.

Esta quinta-feira, dia de greve geral, a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) juntou-se à concentração junto à residência do primeiro-ministro, promovida pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia contra a proposta de negociação do Governo.

“São comuns as reivindicações que partilhamos com a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) e os profissionais da PSP e são os direitos dos profissionais da GNR e da PSP que estão em causa”, justificou a associação em comunicado.

A concentração é uma das duas iniciativas anunciadas pela ASPP/PSP que, na semana passada, abandonou as negociações com o Governo.

A propósito do processo negocial, que diz ter-se tornado “inutilmente moroso”, a APG/GNR considera inaceitável a proposta apresentada pelo Governo de revisão da portaria dos serviços remunerados.

“Os serviços remunerados são maioritariamente prestados a entidades privadas, são voluntários e realizados após o horário de serviço, obrigando à permanência no local de serviço durante longos períodos”, argumenta a associação.

Para os representantes dos militares da GNR, deveriam ser priorizadas outras medidas, como o sistema remuneratório. Até lá, continuam, a “APG/GNR não se absterá de, usando a firmeza necessária, recorrer à via do protesto”.

Recorde-se que no passado dia 28 a ministra da Administração Interna apresentou aos sindicatos da PSP e associações da GNR a proposta inicial do Governo para negociação laboral, exigindo as estruturas sindicais medidas concretas sobre remunerações.

Estas duas reuniões aconteceram após a ministra ter-se reunido, durante cerca de dois meses, com todas as estruturas sem ter apresentado qualquer proposta e com os sindicatos da PSP e associações da GNR a exigirem medidas concretas e a acusaram a tutela de não querer resolver problemas e de estar a adiar decisões.

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